A boa evolução do orgânico Signos de Origen “La Vinilla” 2012

Sobre a Emiliana

Tudo começou quando José Manuel Guilisasti Gana (Concha y Toro) constatou que ao utilizar pesticidas nos vinhedos ficava com os olhos vermelhos, irritados. Então contratou Álvaro Espinoza, famoso enólogo adepto dos métodos orgânicos que deu início à conversão dos vinhedos da agricultura convencional para orgânica. O principal vinho da vinícola continua sendo o Biodinâmico Coyam, lançado em 2003 sendo da safra 2001, eleito logo no seu lançamento o melhor blend chileno. A Emiliana situa-se a 90 km de Santiago e possui 1.000 ha de vinhedos espalhados pelos Vales do Maipo, Casablanca, Bio-Bio, Cachapoal e seus vinhos são certificados pelo Instituto Demeter e no Brasil são certificados pelo Ministério da Agricultura, por isso ostentam o selo “orgânico”. A Emiliana foi adquirida pelo grupo Concha y Toro em 1986 e em 1998 passou a se chamar somente Emiliana, todavia, no Chile ainda é comercializado pela VCT a marca “Santa Emiliana”. A Emiliana fica no Fundo Los Robles, em Nancágua, Vale de Colchágua, onde são produzidos os vinhos das linhas Signos de Origen, Coyam e “G”. Coyam em idioma mapuche quer dizer “floresta de carvalho”.

 

2017-01-29 14.20.21

 

Signos de Origen “La Vinilla” 2012 – Álcool: 14,5% – Variedades: Chardonnay (68%), Roussane (12%), Marsanne (11%) e Viognier (9%) – Região: Vale de Casablanca/La Vinilla – R$ 99 – vinho amadurecido 6 meses em barricas de carvalho francês (90%) e 10% cuba ovóide – Análise organoléptica: Amarelo com reflexo na transição para dourado. Aberto, intenso e sobretudo complexo nos aromas com sugestões florais secundadas por frutas de caroço (pêssego, manga, damasco) sobre um fundo amanteigado, nozes que lhe confere elegância e sofisticação. Na boca sua entrada revelou um branco poderoso (álcool generoso), denso, encorpado, com álcool generoso, sólida estrutura e muita fruta tropical. O frescor deste vinho faz dele um branco singular, num corte que remete diretamente aos elegantes brancos do Vale do Rhône. Seu final é prolongado e confirma as sensações gustativas iniciais. Degustado a primeira vez na vinícola em março de 2014, apresentou ótima evolução na garrafa. Avaliação: 90/100 pts.+

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