O consistente Serrera Malbec 2011

Na Bodega SerreraHernán Cortegoso é o principal enólogo e possui um currículo respeitável: está no comando das vinhas e da produção do vinho. Engenheiro Agrícola e enólogo, iniciou sua carreira na área do vinho, sendo responsável pela produção de uvas finas para as empresas internacionais (Grupo Pernod Ricard, Trapiche, Zuccardi, Navarro Correas, Chandon, Henri Piper, Gancia, etc.). Atualmente é o responsável pelo desenvolvimento e execução de projetos de produção de vinhos, apoiado por profissionais reconhecidos da França, Austrália, Estados Unidos, Israel e África do Sul entre outros. Seu conhecimento das diferentes regiões vitivinícolas levou à busca de novas oportunidades e potencialidades nos variados terroirs platinos. Por fim, atualmente coordena as técnicas de vinificação da Bodega Marton Andina. Já Vito Ramonda é o Gerente Administrativo da vinícola e cuida das vendas para o mercado interno e externo. É formado em contabilidade pela Universidad Nacional de Cuyo e tem apego às montanhas e à natureza de Mendoza. Serviu em diversas forças-tarefa, emprestando seus conhecimentos e experiência na organização e gestão de empresas de prestígio. Responsável pela gestão da administração da adega e da rede de vendas nacional e internacional.

Luján de Cuyo

Luján de Cuyo

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Tupungato

Tupungato

Argentina é um país que se localiza entre a cordilheira dos Andes e o oceano Atlântico na parte meridional do continente americano e que têm cerca de 37 milhões de habitantes distribuídos em 23 Províncias. Possui a 8ª maior extensão territorial do planeta. É o 5º maior produtor mundial de vinhos e o 10º exportador. Sua principal região vinícola, Mendoza (localizada há 2.500 km ao norte da Patagônia), não sofre influência marítima porque está localizada há 1.000 km do oceano Atlântico e sofre forte incidência do sol o ano inteiro devido ao clima seco que propicia poucas chuvas. A amplitude térmica é grande e isso favorece a vinicultura. Depois de Mendoza, as demais regiões vinícolas do país são: Calchaquies, La Rioja, San Juan e a Patagônia.

Enquanto Mendoza é a região vitivinícola mais importante da Argentina, responsável por 70% do vinho, não se pode dizer que seja um mar homogêneo de Malbec. Cada distrito, dentro de Mendoza, pode se orgulhar de sua própria interpretação desta cepa tinta. Se quisermos generalizar podemos dizer, por exemplo, que o vinho de Malbec foi produzido com uvas do Vale de Uco somente. Todavia, não podemos deixar de lado o que está acontecendo em regiões como San Carlos, Tunuyan e Tupungato, porque a diferença de vinhos da mesma cepa impressiona até o mais desatento dos degustadores. O mesmo raciocínio vale para a DOC Luján de Cuyo, uma vez que existem alguns excelentes vinhos provenientes dos subdstritos de Agrelo, Perdriel, Vistalba e Ugartche e cada vez mais de Maipú e subsdistritos de Cruz de Piedra, Las Margaritas e Lunlunta.

Sobre Lunlunta
Lunlunta é um pequeno paraíso para as vinhas por conta de sua calmaria, berço ideal para os grandes vinhos. A Malbec sempre desempenhou papel fundamental nesta área, permitindo a produção de vinhos com grande potencial. Todavia, na busca pelo “terroir” que proporcione vinhos originais e complexos, foram plantadas pequenas parcelas de outras variedades que possibilitem elaborar um vinho feito à partir de um blend ou lote de uvas. Assim, o Vale de Lunlunta é importante na história da Serrera. Seu solo é altamente pedregoso e permite uma boa drenagem das videiras. A produção é pequena e os vinhos apresentam boa extração de cor e de aromas. Para os nativos, cada colheita em Lunlunta é como um milagre, o “milagre do outono”.

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Degustação

Serrera Reserva Malbec – safra 2011 – álcool: 14% – região: Lujan de Cuyo e Tupungato/Mendoza  – preço médio: R$ 85,00 – Vermelho-rubi violáceo intenso, concentrado, profundo. No nariz subscreve os aromas típicos da variedade com violetas, frutas negras sobre uma gostosa e convidativa nota de chocolate. Na boca apresenta taninos macios, boa fruta sem conflito com madeira e bom frescor. Fácil de beber, é um tinto bem moldado que nesta safra está mais frutado e equilibrado do que nas anteriores. Bom para churrascos e detentor de relação preço-qualidade porque é um vinho longevo. Termina sedoso com boa persistência. Avaliação: 89/100 pts.+

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Com uma população de pouco mais de 1,5 milhões de habitantes e uma superfície de 148.827 km2, a economia de Mendoza está assentada na produção e industrialização de produtos agrícolas. Os parreirais abundantes, as plantações de hortaliças e frutas dão origem a uma importante indústria vitivinícola e de produção de conservas. Os vinhedos se localizam em diferentes oásis que cortam a província de Norte a Sul: Norte mendocino, Leste Mendocino, zona alta do Rio Mendoza (Luján de Cuyo e Maipú), Vale de Uco e São Rafael. Os vinhedos se encontram entre 750 e 1400 metros de altitude. Por tradição e história vitícola, a provincia possui duas denominações de origem: Malbec em Luján de Cuyo e diversas cepas em San Rafael.

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