Primeira “Volta a Portugal de copo na mão”

Mais de 4000 quilômetros para visitar todas as regiões produtoras de vinhos em Portugal continental em iniciativa nunca antes realizada 

MARIA HELENA DUARTE COMPLETA A “PRIMEIRA VOLTA A PORTUGAL DE COPO NA MÃO” NO PRÓXIMO DIA 4 DE MAIO

Portugal copo

 2 de maio de 2016 – A jornalista e critica de vinhos Maria Helena Duarte, iniciou em 17 de abril uma viagem de sonho: dar a volta a Portugal passando por todas as Regiões Demarcadas produtoras de vinhos do país. Chamou-lhe “Volta a Portugal de copo na mão”. Uma viagem nunca antes realizada e que se completa no próximo dia 4 ao final do dia, ficado Madeira e Açores para um futuro breve. Com esta iniciativa pretende mostrar Portugal do ponto de vista vinhateiro, associando os vinhos à gastronomia, ao património e ao turismo.

De acordo com os dados apurados pelo Instituto da Vinha e do Vinho, foram produzidos mais de 7 milhões de hectolitros de vinho na colheita de 2015, com destaque para o aumento da qualidade. As exportações não param de crescer e o vinho assume o papel de embaixador de Portugal no mundo. O vinho e o turismo são, assim, motores da economia nacional, e juntos fazem as delicias de todos quantos visitam Portugal, complementando com a gastronomia e o património.

A viagem começou na região da Península de Setúbal, berço do reconhecido Moscatel de Setúbal, um dos melhores vinhos do mundo. De entre as várias paragens Maria Helena Duarte destaca a José Maria da Fonseca pois, refere “trata-se de um produtor de enorme importância histórica no desenvolvimento do vinhos portugueses e da marca Portugal associada ao vinho com o Periquita, tem um património fabuloso e tive oportunidade de entrevistar o Sr. João, o último tanoeiro da casa”.

Seguiu para sul, rumo ao Algarve, região ainda desconhecida por muitos pela produção de vinhos e que, hoje, começa a dar cartas e a proporcionar vinhos de excelência, como bem se pode comprovar pelos vinhos Quinta do Barranco Longo, Quinta dos Vales, Quinta João Clara ou Cabrita Wines, por exemplo. Viajar por Portugal de “copo na mão” implica também associar ao roteiro bons restaurantes. No Algarve há uma alargada opção de escolha e há, até, uma concentração de restaurantes com Estrela Michelin. Provados os vinhos e as iguarias, a diretora da revista Paixão pelo Vinho, apontou para norte e partiu à conquista do Alentejo.

O Alentejo tem uma área de vinha plantada impressionante e é uma das regiões portuguesas mais reconhecidas a nível internacional. Há muitos produtores e há muita qualidade, não só nos vinhos, como na gastronomia, no turismo e enoturismo e na arte de bem-receber. “Foram três dias intensos”, garantiu Maria Helena Duarte. Como obrigatórias refere as visitas à Adega da Cartuxa, onde nasce o mítico Pêra-Manca; a Herdade da Malhadinha Nova pela completa oferta de vinhos de qualidade, hotel, restaurante, adega, animais, vinhas e outras culturas; Monte da Ravasqueira pelo excelente trabalho de enoturismo, instalações, a grandiosa coleção de atrelagens antigas, restaurante, hotel e adega; João Portugal Ramos, Herdade das Servas e muitos outros. Já para comer no Alentejo, de entre as muitas opções o destaque vai para a Adega Típica Quarta-Feira, em Évora, e para o restaurante Tomba-Lobos, do Chef José Júlio Vintém, em Pedra Basta, Portalegre.

“Na Beira Interior já se fazem vinhos muito bons”, garantiu, como Quinta do Carmo, Beyra, Almeida Garrett, Casas do Côro e Quinta das Senhoras. Há sítios que têm de ser visitados pelo vasto património humano, histórico e paisagístico: Castelo Branco; Castelo Novo e Alpedrinha; Covilhã; Belmonte (aproveitando, também, para provar a cerveja artesanal Cabralina bem junto ao Castelo); Guarda; e Marialva, por exemplo.

O Douro é sempre uma descoberta e “mantém uma magnitude desconcertante”, destaca Maria Helena, acrescentando que “o tempo para!”, pois “basta uma cadeira, um copo de vinho e ficar a olhar a paisagem, grandiosa, ao som dos passarinhos, por entre verdejantes vinhas”. Há sítios e vinhos imperdíveis. No Douro Superior tudo é imponente e promissor, como os vinhos. É preciso descobrir produtores novos como a Vinilourenço (vinhos D. Graça) ou Vale d’Aldeia, e revisitar Quinta da Leda, Duorum, Quinta do Vale Meão, Quinta do Pessegueiro, pela magnitude que lhes é transversal. Seguindo pela região a jornalista especializada em vinhos garante que seriam precisos quinze dias só para conhecer em pleno produtores, sabores, paisagens, fauna e flora, percusos históricos, ou não fosse o Alto Douro Vinhateiro Património da Humanidade. Ainda assim considera fundamental a visita à Fundação Casa de Mateus com prova de vinhos da Lavradores de Feitoria; a Quinta do Portal; a Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo, Quinta do Crasto, Quinta do Pôpa, Quinta da Casa Amarela; Quinta do Vallado, que este ano completa 300 anos; e tantos outros!

Trás-os-Montes tem vindo a mostrar um bom trabalho, cada vez mais apresenta bons vinhos e não foi esquecida: Encostas de Sonim e Quinta das Corriças foram as empresas produtoras de vinhos eleitas nesta viagem. A passagem pela região Távora-Varosa foi rápida e destaca a Murganheira.

Nos últimos dias, Maria Helena Duarte visitou a Região Demarcada do Vinho Verde e rendeu-se ao novíssimo hotel

vínico Monverde – Wine Experience, em Amarante, no meio das vinhas “plantado” e onde nada falta: conforto, atendimento de excelência, spa, restaurante sob a mestria do Chef Marco Gomes, acompanhamento e várias atividades vínicas com a enóloga Bebiana, como a iniciativa “Enólogo por um dia”, que Maria Helena também experimentou, tendo criado um lote para o seu primeiro Vinho Verde. Esta região, riquíssima, na oferta vínica e turística, oferece não só Vinhos Verdes e Minho como belíssimas Aguardentes Vínicas Velhas e há um sitio que a jornalista considera de visita obrigatória: a Adega Velha, onde estagiam as aguardentes vínicas velhas com o mesmo nome, na Quinta da Aveleda, ao som dos cânticos gregorianos.

Depois de uma passagem pelo Porto e Vila Nova de Gaia, para visita às Caves, Maria Helena Duarte segue viagem pelas Regiões Demarcadas da Bairrada, Dão e Lisboa, onde termina no final do próximo dia 4 de maio, quarta-feira.

Tão breve quanto possível, este roteiro, a primeira “Volta a Portugal de copo na mão” de Maria Helena Duarte, jornalista, critica de vinhos e diretora da revista Paixão pelo Vinho, que este ano comemora o 10º aniversário, segue para a Madeira e para o arquipélago dos Açores, com destaque para as ilhas de S. Miguel, Pico, Terceira e Graciosa.

A viagem pode ser acompanhada pelas redes sociais, na página pessoal do Facebook (Maria Helena Duarte) e nas páginas da revista Paixão pelo Vinho no Facebook, Instagram e Twitter.

A “Volta a Portugal de copo na mão” vai terminar com mais de 4000 quilómetros percorridos, numa viagem realizada com todo o conforto e segurança, já que Maria Helena Duarte viaja num carro novo patrocinado pela empresa Portugal Rent (www.portugalrent.com) e é conduzida pelo marido, Ernesto Fonseca, que usufruiu de férias especificamente para o efeito. Esta é uma forma de relembrar a mensagem incontornável: se beber não conduza!

 

Ernesto Fonseca, que usufruiu de férias especificamente para o efeito. Esta é uma forma de relembrar a mensagem incontornável: se beber não conduza!

Portugal copo

Mais informações…

Maria Helena Duarte é jornalista especializada em vinhos, provadora e critica, fundadora e diretora da revista Paixão pelo Vinho

Conheça-a melhor aqui:

http://www.facebook.com/marhelenaduarte/about?section=bio&pnref=about

Ou contacte através de:

  1. 969 105 600 | T. 211 352 336

purplesummer.mhd@gmail.com

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