T Quinta da Terrugem – DOC Alentejo 2001

Situada no Alentejo, na freguesia da Terrugem, no concelho de Elvas, em plena região demarcada de Borba, é hoje um ex-libris dos vinhos alentejanos. Adquirida em 1991, possuía inicialmente 14 hectares de vinha e tem hoje cerca de 60 hectares plantados com as castas Aragonês, Tinta Roriz, Trincadeira, Periquita, Syrah, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet. A adega da Quinta da Terrugem está implantada num edifício típico regional alentejano encravado numa pequena elevação de terreno na propriedade, que permite o trabalho das uvas através do declive natural. No exterior encontra-se toda a área de recepção das uvas que, consoante a sua origem, são recebidas numa mesa de escolha, de onde seguem para um desengaçador e para um permutador que lhes vai infringir um choque térmico, visando uma redução de temperatura para os 10º C. Com esta operação vai iniciar-se o processo de vinificação que consta de uma maceração a frio seguida da fermentação alcoólica e de maceração final pós-fermentativa. Estas operações decorrem em cubas de aço inox, tipo lagar de tampa flutuante de capacidade variável dos 5 aos 20.000 litros, refrigeradas por circulação de água fria. As operações de remontagem e de descarga são absolutamente manuais e a prensagem tem lugar em pequenas prensas hidráulicas visando o máximo aproveitamento dos vinhos devido à suavidade da operação. Aqui se produz, só em anos excepcionais, o T Quinta da Terrugem, considerado como um dos melhores vinhos do Alentejo.

Contrarrótulo

Michel Rolland, autor de alguns dos melhores vinhos do mundo e Francisco Antunes, com um largo conhecimento das castas portuguesas, selecionaram Aragonez (90%) e Trincadeira (10%) para criarem este vinho, do qual se produziram 21.000 garrafas.

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Degustação –

Quinta da Terrugem “T” DOC Alentejo 2001 – variedades: Aragonez (90%) e Trincadeira (10%) – regiões: Sangalhos/Alentejo – importador: Comercial Kanguru Ltda. – preço: R$ 249,90 – Estágio de 14 meses em barricas novas de carvalho francês (225 litros). Análise organoléptica: retinto com discreto halo granada em formação nas bordas. Atraente e complexo nos aromas, exibindo  notas de frutas negras, chocolate sobre um fundo defumado. Na boca a sua entrada revela um vinho de taninos aveludados, de textura finíssima e bem enquadrados pela acidez salivante e pela fruta ainda presente sem denunciar o peso dos anos. Aliás, neste aspecto, o tempo só fez bem a este delicioso caldo alentejano, assertivo e hedonista. Seu final é longo, persistente e elegante, sem alguma rusticidade regional. Avaliação: 92/100 pts.+

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Category: Vinho degustado

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